Você vai ver.
No brilho da lua
Na grama verde da chegada
Em cada estrela cintilada; lá estarei eu.
Na nota triste tocada
Na lágrima caída sem motivo
Nos olhos brilhantes da esperança findada;
No sorriso singelo de quem não tem nada
Na casinha simples abandonada
Debaixo daquela árvore já desfolhada; lá estarei eu
Caminhando sobre as folhas secas da estação
Escorrendo de minha alma o orvalho doce dos lírios em botão
De vestes brancas, mal vestida; perdida;
Estarei em cada despedida
Em cada dor sentida
No rosto triste de um estranho a caminhar
Em cada sino que tocar.
Estarei eu, para sempre
Guardada naquela caixinha onde eu me coloquei
Relembrando sonhos e dores que já passei
Sem esperança de ninguém chegar.
Sonhos é a prova de que uma pessoa está viva
Mas os meus foram sendo assassinados
Consecutivamente, frequentemente
Mas mesmo assim, eu não morri
Estarei viva em cada lágrima caída
Desvirtuando pensamentos
E descontrolando sentimentos
De quem não acreditou em meu sofrimento.
Serei a última nota da sinfonia
O desespero de não poder me encontrar e nem me ouvir
A ânsia de não me tocar
A lágrima de não poder retornar, ao lugar desejado, à pessoa amada.
E a vontade de sentir tudo isso, mas ao mesmo tempo não sentir nada.
Sem arrependimentos, mas com muita dor
Os deixo. O passado já foi o bastante pra me convencer
Que o meu lugar não é aqui, entre todos, porém
Sozinha.
No brilho da lua
Na grama verde da chegada
Em cada estrela cintilada; lá estarei eu.
Na nota triste tocada
Na lágrima caída sem motivo
Nos olhos brilhantes da esperança findada;
No sorriso singelo de quem não tem nada
Na casinha simples abandonada
Debaixo daquela árvore já desfolhada; lá estarei eu
Caminhando sobre as folhas secas da estação
Escorrendo de minha alma o orvalho doce dos lírios em botão
De vestes brancas, mal vestida; perdida;
Estarei em cada despedida
Em cada dor sentida
No rosto triste de um estranho a caminhar
Em cada sino que tocar.
Estarei eu, para sempre
Guardada naquela caixinha onde eu me coloquei
Relembrando sonhos e dores que já passei
Sem esperança de ninguém chegar.
Sonhos é a prova de que uma pessoa está viva
Mas os meus foram sendo assassinados
Consecutivamente, frequentemente
Mas mesmo assim, eu não morri
Estarei viva em cada lágrima caída
Desvirtuando pensamentos
E descontrolando sentimentos
De quem não acreditou em meu sofrimento.
Serei a última nota da sinfonia
O desespero de não poder me encontrar e nem me ouvir
A ânsia de não me tocar
A lágrima de não poder retornar, ao lugar desejado, à pessoa amada.
E a vontade de sentir tudo isso, mas ao mesmo tempo não sentir nada.
Sem arrependimentos, mas com muita dor
Os deixo. O passado já foi o bastante pra me convencer
Que o meu lugar não é aqui, entre todos, porém
Sozinha.