quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Quero deixar aqui um mero desígneo de um ser renitente como eu, que vive brigando com as próprias idéias, tentando mudá-las mesmo sabendo que são recalcitrantes. Mas nutro por mim grande admiração, por não fazer parte desta grande crise de identidade, exatamente a linha onde os seres humanos deixam de ser pessoas e passam a concordar, direta ou indiretamente com um instinto ridículo, mais inferior que animais. Essa corja de corruptos, de colaboradores fajutos que não tem nenhum resquício de dignidade, governam o mundo, levando à todos a beira de um abismo - mas só eles é que vão cair.

Porém, dentre um pinduricalho e outro um se livra e volta feito um sabujo em meio aos outros. Mais eis que chega a roda viva e tudo acontece de novo, bradando vitória sobre aqueles tolos que arriscaram em acreditar.

Não falo somente da política como deve estar pensando, mas também daqueles assaltantes de sonhos, que no final de tudo sentem um vazio dentro da alma, mas se regozijam em ver o próximo chorar, só pra ter o prazer de saber que ele não é o único - Algoz, alimário.

Não estou me equivocando, nem mesmo acusando ninguém, nem mesmo dizendo mentiras, que é na verdade dom de vocês, quero apenas que esses seres frívolos deitem suas cabeças no travesseiro e ao perder o sono saibam que eu estou dormindo de alma e coração tranquilo.

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