domingo, 27 de setembro de 2009

Há dias venho tentando escrever aqui.
Mas meus Ctrl's V não vinham dando certo. Vou estar abandonando esta técnica, assim como outras.
- Chega de gerundismo!
Ontem, como todos os dias, estava eu parafraseando as minhas próprias frases, falando comigo. Mais um dezembro vem chegando e como este chegou rápido. Meu silêncio vem gritando cada vez mais alto e eu não tenho conseguido fujir de mim, mas eu ando gostando disso, desses passos que dou a meu favor. Pois eu, como a maioria das pessoas, quis ser o que minha alma não aceitava ser, agora ela ignora mesmo, sem dó.
Sempre ao findar dos meus dias, mesmo que já tenham passado 3 dias...
- Não sei, eu ando assim, terminando os meus dias somente quando fecho um ciclo de pensamento.
Eu tenho descoberto a cada dia, o amor em mim, por mim e pelos que merecem. Tenho sido egoísta e tenho achado o mundo idiota demais. Me faço feliz com estas coisas.
Dias atrás eu liguei pra uma pessoa e à dissimulei, dias depois eu me arrependi, não entendendo este sentimento, busquei minhas mãos e vi um mundo que um dia magoei e que me assassinou metade dos meus anos, salvando somente os meus anos de infância (ou nem este).
Eu me lembro, pelo que escrevi, o resto esqueci.
Há anos mato as pessoas em meus pensamentos para me acostumar com a morte, já nem me lembro quantas vezes minha vó morreu, pois ela me faria tremenda falta. O porquê disto é que eu sempre, desde pequena, quis saber o que era felicidade, e este fato poderia me afastar dela.
Durante alguns anos chorei a sua ausência, não entendendo o porquê de tantas perdas, de quanto luto.
Depois tudo voltou ao normal, e então eu, quase morri. Depois deste dia, eu nasci diferente, eu amanheci de todas as minhas fantasias.
Eu tenho vivido uma felicidade independente. Tenho amado frequentemente o odiado. Tenho descoberto um mundo lilás, onde da tristeza é feita letra de samba.
Isso tem sido meu cais.

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